Transmitir segurança e simpatia é essencial, diz recenseador de Curitiba

Editoria: Censo 2022 | Da Redação

24/10/2022 16h21 | Atualizado em 25/10/2022 16h25


Juarez Caznok, recenseador, durante a coleta

O aposentado Juarez Caznok, 67 anos, já passou dos 800 questionários aplicados, passa da marca de duas mil pessoas recenseadas e está trabalhando em seu sexto setor na capital paranaense. Para ele, o Censo Demográfico se tornou uma oportunidade de fazer algo que gosta, conhecer a região, as pessoas e até fazer amigos. “Eu ajo como se fosse da vizinhança. Se uma pessoa me olha com desconfiança, você precisa valorizá-la, explicar que o censo também é importante para ela. De repente, a pessoa se aproxima de você, já vai se abrindo”, conta seu Juarez.

 

CLIQUE AQUI E CONHEÇA OUTROS CAMPEÕES DE COLETA DO CENSO

 

Na sua opinião, é importante que o recenseador tenha boas habilidades interpessoais, seja simpático e goste de se comunicar. Nos condomínios e prédios de apartamento, é importante conversar com síndico ou porteiro, para ajudar a se comunicar com os moradores. Ao final, para ele, “sorrir é fundamental, a abordagem precisa ser simpática”. Ele continua: “o recenseador precisa perceber o receio da pessoa, desarmar isso com tranquilidade e informação, e valorizar a participação dela”. Ele continua, lembrando que “é importante explicar com calma o que é o censo, que é um retrato do país”.

Sobre o que tem encontrado durante o censo, seu Juarez nota que há muitas mulheres idosas morando sozinhas em Curitiba. “Homem idoso, em geral, não mora sozinho. Já mulheres, vejo muitas morando sozinhas”. Desde o começo do Censo, seu Juarez também notou uma mudança de atitude nas ruas. “Agora, as pessoas me cumprimentam, dão bom dia. Vêm me perguntar como está o Censo. Mas isso aqui [o colete] ajuda muito, tem de usar com orgulho”, explica, mostrando o colete do IBGE.

 

Mais notícias deste Estado