Repac marca a finalização do Censo em Fortaleza-CE

Editoria: Censo 2022 | Da Redação

29/05/2023 16h08 | Atualizado em 30/05/2023 17h04

Com o encerramento da fase de apuração do Censo Demográfico 2022, que se estendeu até o último domingo (28), municípios em todo o país realizaram a terceira e última Reunião de Planejamento e Acompanhamento do Censo 2022 (Repac). É o caso de Fortaleza-CE, que, na tarde da última sexta-feira (26), promoveu a sua 3ª Repac no Auditório Francisco Cronje, localizado na sede da Superintendência Estadual do IBGE no Ceará (SES/CE). Estiveram presentes no encontro os servidores do Instituto e também representantes de diversas instituições parceiras. O propósito desta terceira Repac é fazer a avaliação da operação censitária, além de apresentar alguns dados preliminares.

O IBGE realiza as Repacs em cada um dos municípios do país, dialogando com representantes locais, como prefeitos, chefes de gabinete, vereadores, secretários, servidores, etc., além de membros de instituições públicas e privadas e de organizações da sociedade civil. As Reuniões de Planejamento e Acompanhamento do Censo, como o próprio nome diz, têm por objetivo fazer o monitoramento de cada uma das etapas da operação censitária, além de formar parcerias e angariar apoios para a operação. São realizadas no mínimo três Repacs em cada município, sendo a primeira antes do início do Censo, a segunda durante a coleta, e a terceira já na fase final do processo.


A terceira Repac de Fortaleza-CE reuniu servidores e parceiros da SES/CE.

Principais desafios da coleta na capital

Na 3ª Repac de Fortaleza-CE, foram apresentados alguns dados preliminares, como a quantidade de entrevistas realizadas, população recenseada, além de uma prévia da pirâmide etária. Na oportunidade, também foram apontados mais uma vez os principais desafios enfrentados na coleta do Censo na capital. Duas áreas figuraram entre as mais difíceis para o recenseamento, registrando altas taxas de não-resposta que foram posteriormente revertidas durante a etapa de apuração.

De um lado, o desafio dos aglomerados subnormais, regiões de periferias urbanas conhecidas como comunidades, favelas, grotas, baixadas, vilas, palafitas, etc. Nessas regiões, as principais barreiras foram a dificuldade de encontrar os moradores em casa, os problemas de acesso em casos de infraestrutura mais precária, além da insegurança especificamente nas áreas dominadas por facções.

De outro lado, a dificuldade de alcançar as áreas de condomínios de alto padrão, sejam horizontais ou verticais, onde residem pessoas com faixa de renda mais alta. Nos arranjos condominiais, os impedimentos ocorriam ainda com o síndico, o porteiro ou a portaria eletrônica, sem que o recenseador sequer conseguisse falar diretamente com os moradores. Sem falar nas recusas, que foram bem mais frequentes entre as pessoas de classes sociais mais altas, que alegam os mais diversos motivos para não responderem ao questionário.

“Com o esforços de nossas equipes de campo, mesmo com muitas adversidades, diminuímos consideravelmente a quantidade de pendências nesses setores”, comemorou Theo Levi Sales, Coordenador de uma das três áreas de trabalho do Censo na capital.


Servidores da SES/CE conduziram a apresentação da 3ª Repac de Fortaleza.

Parcerias essenciais para a conclusão do recenseamento

Para superar os desafios do trabalho censitário em Fortaleza, não foram poucas as estratégias traçadas e executadas pela SES/CE. Vários parceiros, entre indivíduos e instituições, colaboraram para a realização da operação na capital cearense, oferecendo apoio na divulgação, infraestrutura, logística, etc.

Um grande aliado do IBGE tem sido o Instituto de Planejamento de Fortaleza (Iplanfor), que prestou auxílio nas diversas fases do Censo, desde o planejamento, passando pela coleta domiciliar, e até a recém-encerrada etapa de apuração dos dados. O Iplanfor foi crucial para a conclusão do recenseamento na capital, uma vez que disponibilizou o apoio dos agentes de saúde e de combate às endemias para a finalização da coleta nas periferias com maiores taxas de não-resposta.

“Por meio dessa parceria, os coordenadores das regionais de Fortaleza atuaram para facilitar o contato dos nossos recenseadores e supervisores com os agentes do município. Isso nos ajudou muito, conseguimos diminuir bastante a taxa de não-resposta”, destacou Francisco Lopes, Superintendente do IBGE no Ceará. “Estamos encerrando a coleta em campo e, a partir de agora, continuamos a trabalhar internamente. A divulgação final dos dados será feita no dia 28 de junho. A gente não poderia apresentar um Censo com essa qualidade sem essas parcerias que tivemos”, concluiu o Superintendente.


O Superintendente do IBGE no Ceará agradeceu aos parceiros que colaboraram no Censo.
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