Artigo no jornal O Globo celebra sucesso do Censo

Editoria: Censo 2022 | Da Redação

14/07/2023 19h00 | Atualizado em 14/07/2023 19h00

Em artigo no jornal O Globo, presidente substituto do IBGE, Cimar Azeredo, faz saudação a todos os servidores e parceiros pelo sucesso do Censo

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O Censo da transparência e da superação

Aos 87 anos, o IBGE se consolidou como provedor de dados e referência de informações e transformações no Brasil - e se superou no dia 28 de julho, do Museu do Amanhã, no Rio. Lá, o IBGE iniciou uma jornada histórica de divulgações do Censo Demográfico. Os primeiros - e os vindouros - resultados permitem afirmar que seu banco de dados ficou maior, mais rico e mais relevante - a serviço do país. Se o IBGE já oferecia visão completa e atual do país, agora a visão ficou mais nítida. O Censo se estabelece como fonte confiável para o conhecimento das condições de vida da população. É o Censo que informa quantos somos, onde vivemos, como vivemos, de que precisamos. Produto do esforço hercúleo de uma legião de recenseadores e servidores ibegeanos.

Pela primeira vez foram capturadas as coordenadas de GPS de todos os domicílios urbanos e rurais. O Censo colocou no mapa a idade, o sexo e a cor do Brasil. Os indígenas, quilombolas e residentes em aglomerados. As classes de renda. O Brasil que sabe ler e escrever (e o que deveria saber). O Brasil que frequenta escola (e o que precisa frequentar). O Brasil que trabalha (e o que quer trabalhar). O Brasil das casas que têm banheiro, esgoto, água encanada (e onde faltam serviços essenciais). O Brasil que tem fé (e o sem religião). E o Brasil das pessoas com deficiência. Também pela primeira vez pessoas diagnosticadas com o espectro autista estarão no mapa.

Tudo isso só foi possível porque a sociedade - em imensa maioria - abriu as portas para o Censo. O IBGE agradece as famílias que receberam os recenseadores e supervisores, bem como todos os servidores que doaram dedicação ao Censo. Também agradece o apoio de vários ministérios, em especial o do Planejamento. Merecem destaque a Comissão Consultiva do Censo e o Grupo de Trabalho de Especialistas. As instituições nacionais e internacionais que franquearam ao Instituto estímulos morais e confiança metodológica. E a imprensa que reportou com crítica e honestidade os muitos desafios - agravados nestes tempos de escassez de recursos e excesso de desinformação.

Pode-se levantar questões pontuais. No entanto, não se pode duvidar da operação técnica e tecnológica do Censo. Seria como duvidar das urnas eletrônicas. Não é hora de negacionismo censitário. É preciso entender e aceitar: assim como numa competição há os que ganham e os que perdem, no Censo há os que crescem e os que diminuem. Não tem como agradar ao mesmo tempo todos os que perdem ou que mantêm faixa no Fundo de Participação dos Municípios, até porque as regras e os parâmetros do FPM não são definidos pelo IBGE.

A missão do IBGE - verbalizada diariamente com orgulho pelos ibegeanos - é retratar o Brasil com informações necessárias ao conhecimento de sua realidade e ao exercício da cidadania. Sob o manto deste Censo/Senso de transparência e superação - pautado em ciência, e não em narrativa - é possível concluir que o IBGE honrou sua reputação quase secular. Com o Censo, ao revelar o verdadeiro tamanho do Brasil, o IBGE reafirma o seu próprio tamanho.

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