Equipes do Censo promovem eventos de divulgação junto a comunidades de Fortaleza/CE

Editoria: Censo 2022 | Da Redação

25/10/2022 12h00 | Atualizado em 25/10/2022 12h00

Para que o Censo Demográfico 2022 seja bem-sucedido, com fácil entrada nos bairros e boa receptividade por parte dos moradores, é necessário muitas vezes realizar um trabalho prévio de sensibilização junto às comunidades. Pensando nisso, coordenadores e supervisores do Ceará têm encabeçado inúmeras iniciativas de divulgação, buscando facilitar ao máximo o trabalho dos recenseadores. É o caso dos eventos idealizados pelas equipes do Mondubim e da Maraponga, sob a supervisão do Coordenador de Área Luciano Vieira, os quais, de maneiras diversas, estão levando à população dessas localidades a mensagem do Censo.

Semeando a consciência sobre o Censo

“‘Só respondo se me der dinheiro’, ou ‘só respondo se trouxer a polícia’ são frases comuns de ouvir aqui no bairro. Os setores aqui perto são aqueles em que temos os maiores índices de não-resposta; mais de 15% em alguns casos. Muita gente nem sabe o que é o Censo, às vezes só por falta de interesse mesmo”, relata Vanessa Tavares, Agente Censitária Municipal (ACM) do posto de coleta do Mondubim I. O bairro a que ela se refere é o Parque Santana em Fortaleza-CE, onde os recenseadores estão enfrentando muita dificuldade, seja por encontrarem domicílios com moradores ausentes ou pelas pessoas que se negam a responder.

Para vencer a resistência da população, os profissionais do Censo que trabalham na região tiveram uma ideia bastante interessante: realizar uma intervenção em uma escola no bairro, semeando entre os jovens a mensagem do Censo. Na manhã do dia 19 de setembro, a Escola de Ensino Fundamental e Médio Estado do Maranhão recebeu a equipe do IBGE, que, além de realizar palestra sobre a operação censitária, também fez a distribuição de materiais informativos.


No Parque Santana em Fortaleza-CE, o IBGE realizou palestra em uma escola.

Vanessa considera que o evento foi de suma importância na divulgação do trabalho do Censo, não apenas para esta edição de 2022, mas também para os próximos que virão, já que estas crianças serão os adultos responsáveis pelos domicílios que o IBGE irá visitar futuramente. “Esperamos que os alunos nos ajudem divulgando aos seus familiares. Agradecemos à escola, que nos recebeu muito bem. A nossa presença despertou os próprios funcionários a responderem o Censo. Acredito que palestras assim deveriam continuar existindo”, concluiu a ACM.


Mais registros da palestra na Escola Estado do Maranhão.

Colhendo apoios para o Censo

“As lideranças se mostraram dispostas a apoiar o IBGE, a divulgarem na comunidade a importância de responder à pesquisa e a conversarem com os moradores que se recusarem a responder. Também se dispuseram a acompanhar os recenseadores em algum local que seja de acesso mais difícil e a disponibilizaram as associações de moradores como ponto de apoio”, comentou Nilce Pinheiro, Coordenadora Censitária da Subárea da Maraponga, sobre os frutos de uma reunião que o IBGE realizou com dois Aglomerados Subnormais (AGSN) de Fortaleza-CE.


Nas comunidades Rosalina e Santa Rosa em Fortaleza-CE, o IBGE realizou reunião com lideranças e populares.

Na manhã do dia 9 de setembro foi realizada a Reunião de Planejamento e Acompanhamento do Censo (Repac) voltada às comunidades Rosalina e Riacho Doce, localizadas nos bairros Parque Dois Irmãos e Passaré, respectivamente. O encontro foi realizado no Espaço do Gomes, uma área de lazer da comunidade Riacho Doce. Na oportunidade, foram apresentadas as equipes que atuam na área, e foi explicado o Censo Demográfico, suas etapas, sua importância para a comunidade, e como as lideranças e a população podem ajudar.

Nilce lembrou que ambas as comunidades já têm sido parceiras do IBGE, inclusive na Pesquisa Urbanística de Entorno dos Domicílios, que foi realizada sem dificuldades, devido ao apoio dos líderes comunitários. “As lideranças foram bem solícitas, pois sabem da importância do nosso trabalho. Eles relataram as dificuldades que têm na comunidade e o quanto essas informações estão sendo esperadas por eles, pois podem ajudar nas melhorias que solicitam. Eles querem mesmo que todo mundo participe”, comemorou a CCS.


Mais registros da Repac nas comunidades Rosalina e Santa Rosa.
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