O presidente do IBGE, Eduardo Rios Neto, assinou o Termo de Acordo Definidor da Divisa Territorial entre os estados da Bahia e do Tocantins, celebrado pelos dois entes federativos, com a mediação Instituto. A cerimônia ocorreu no Centro de Inteligência Corporativa (CIC), na sede do IBGE, no Rio, dia 9 de junho. Foi mais um importante passo para a resolução definitiva dos limites entre os estados, um referendo positivo à metodologia empregada há décadas pelo IBGE, numa das mais valorizadas regiões do agronegócio do país.

"Cabe destacar que esse Termo Definidor da Divisa veio consolidar o acordo celebrado entre os dois estados, em 2013, junto ao Supremo Tribunal Federal (STF)", lembrou Rios Neto. "E também enfatizar que a contribuição técnica do IBGE foi fundamental para o consenso entre os estados da Bahia e do Tocantins", acrescentou.

Representando a Bahia, estiveram presentes Paulo Moreno Carvalho, procurador-geral da Procuradoria Geral do Estado; José Acácio Ferreira, diretor-geral da Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI); e Claudio Emílio Pelosi Laranjeira, diretor de Informações Geoambientais da SEI. Representando o Tocantins, fez-se presente Murilo Francisco Centeno, procurador da Procuradoria Geral do Estado. Pelo IBGE, além do presidente Rios Neto, compareceram Claudio Stenner, diretor de Geociências; Roberto Ferreira Tavares, coordenador de Estruturas Territoriais; José Henrique da Silva, gerente da Divisão Territorial Brasileira; Marco Antonio de Carvalho Oliveira e Rodrigo Rachid de Souza, assistentes da Diretoria de Geociências.

José Henrique da Silva, Gerente da Divisão Territorial Brasileira, apresentou o histórico e o contexto metodológico que culminaram na criação dos Relatórios Técnicos de Limites Territoriais Definição do Traçado da Divisa Territorial entre os Estados da Bahia e do Tocantins, que subsidiaram tecnicamente a formação da tratativa. Ao final da apresentação, os participantes da reunião manifestaram-se entusiasmados com a inciativa que representa relevante concretização do chamado federalismo de cooperação.