UE/PE finaliza terceira etapa da cadeia de treinamento do Censo

Editoria: Censo 2022 | Da Redação

03/06/2022 11h03 | Atualizado em 03/06/2022 11h03

A troca de experiências e o repasse de conceitos-chave para o Censo 2022 deram a tônica da terceira etapa do treinamento para a operação censitária em Pernambuco, realizada entre os dias 3 e 13 de maio, em Belo Jardim, no Agreste do estado. A capacitação contou com 63 alunos, entre coordenadores censitários de subárea (CCS), agentes censitários operacionais (ACOs) e integrantes do quadro permanente. O grupo foi dividido em duas turmas, com três instrutores cada uma.

O treinamento abordou os conceitos do Manual do Recenseador e testou os equipamentos e aplicativos a serem utilizados em campo, utilizando os dispositivos móveis de coleta (DMCs) em atividades práticas. Como material, os alunos receberam o Manual do Recenseador, uma versão do manual para povos e comunidades tradicionais (PCTs), o Guia de Abordagem para PCTs e o Caderno Administrativo, com formulários necessários para a realização de procedimentos do tipo.

Yuri Lima, que atuou como instrutor em Belo Jardim, vai participar de seu primeiro Censo Demográfico como coordenador de subárea em Olinda. O multiplicador ressalta a complexidade da operação censitária. “Nós, instrutores, repassamos conhecimento e, ao mesmo tempo, adquirimos novos saberes. Já participei de muitas pesquisas do IBGE desde 2016, quando entrei na casa, mas o Censo é um desafio ainda maior por sua magnitude e por lidarmos com um número tão grande de pessoas. Ser uma ‘formiguinha’ dentro do universo da operação censitária é motivo de orgulho”.

Igor Livera Reyes, coordenador da área Recife III, foi instrutor na primeira etapa da cadeia de treinamento e voltou a dar treinamento no terceiro ciclo. “O papel dos repasses é fazer com que toda a metodologia do Censo seja aplicada em campo. Só assim teremos um retrato do Brasil. Participei do Censo Experimental em 2019, na Terra Indígena Entre Serras, e foi muito gratificante. O desafio de fazer uma operação como essa é muito grande e o aprendizado será na mesma medida”.

O treinamento foi um período de aprendizado também para quem participou do teste do Censo, que, em Pernambuco, foi realizado no distrito de Macujê, em Aliança. “Não podemos achar que sabemos tudo. Temos que buscar conhecimento sempre”, pontua Gilciara dos Santos, CCS de Timbaúba, que trabalhou como supervisora na ocasião. “Me sinto mais preparada agora, porque aprendi várias coisas em sala de aula e posso unir isso à minha experiência de campo. Passei a ter um entendimento maior do todo”.

Para Enildo Neto, coordenador censitário de subárea de Igarassu, na Região Metropolitana do Recife, uma das consequências positivas do treinamento foi entender as dificuldades a serem enfrentadas ao longo do Censo. “Essa união de tantas pessoas diferentes também fez surgir um espírito de equipe estadual. Além de instrutores na próxima etapa da capacitação, seremos gerentes e vamos trabalhar constantemente na resolução de problemas. Esperamos que os ACMs, ACS e recenseadores se dediquem e aproveitem essa oportunidade”.

A coordenadora de treinamento e da Pesquisa de Pós-Enumeração (PPE) em Pernambuco, Remonde Gondim, fez um balanço positivo do treinamento em Belo Jardim e frisou a importância da qualidade do repasse das informações ao longo de toda a cadeia. “Os conceitos e orientações devem ser passados corretamente e na íntegra, para que cheguem até o recenseador de forma clara e com uma boa assimilação, assim garantindo um trabalho de excelência”.

ABERTURA DO TREINAMENTO

A abertura da terceira etapa do treinamento foi realizada na noite do último dia 2, com uma solenidade que reuniu oito dos nove coordenadores do censo em Pernambuco, além do chefe da UE/PE, Gliner Alencar e da gerente de planejamento e gestão do IBGE em Pernambuco, Fernanda Estelita.

No evento, Gliner exaltou a importância da operação censitária e a experiência da equipe de Pernambuco. “Nunca tivemos uma equipe tão bem-preparada. Acreditamos em vocês. Se vocês pensam em mudar o país, essa é a principal ferramenta”.

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