Com aulas em três polos, SC propaga treinamento pelo estado

Editoria: Censo 2022 | Da Redação

20/05/2022 09h18 | Atualizado em 27/05/2022 02h38

Com polos na capital, Florianópolis, no município mais populoso, Joinville, e no principal município da mesorregião Oeste, Chapecó, a cadeia de treinamento do Censo 2022 teve sua terceira etapa em Santa Catarina na primeira quinzena de maio.

Essa etapa, que passou a difundir as aulas pelo estado e foi voltada aos CCS e ao pessoal do quadro permanente do IBGE, somou 108 treinandos. Em Santa Catarina, o treinamento do Censo 2022 alcançará quase 8 mil pessoas.

No dia da abertura do treinamento em Joinville, que teve 34 treinandos em duas salas, Roberto Kern Gomes, chefe da UE/SC, ressaltou a importância do Censo como uma fotografia nítida do país: “O último Censo é como uma foto impressa de 2010, que aos poucos vai ficando desbotada”, disse. “Vamos tirar uma nova fotografia, com uma câmera mais moderna, com mais nitidez, para entregar um retrato atual à sociedade.”

A programação desta etapa do treinamento foi de dez dias úteis, com aulas das 8h às 17h.

Em Florianópolis, foram 48 participantes em três salas. Coordenador de Área de Tubarão e instrutor em uma delas, Filipe Marcel Brito de Souza pontua que a estratégia para evitar a monotonia em aulas tão extensas é colocar os treinandos no centro das participações. “As discussões são importantes para a fixar o conteúdo, e houve várias discussões produtivas. Eram treinandos com muita qualidade e experiência em diversas áreas, mesmo os CCS tinham um bom tempo no IBGE.”

Seu maior desafio, diz, foi não deixar que esses debates comprometessem o cronograma.

Cumprir o horário também foi uma preocupação permanente do coordenador de área de Blumenau, Lion Lucas Giesel de Souza, instrutor no polo Joinville. As aulas não podiam iniciar depois das 8h, afirma, porque se passassem das 17h gerariam dispersão.

Lion diz ter usado ainda, como pilares do treinamento para manter o interesse de todos, o diálogo e a eficiência. O diálogo foi crucial porque “só com o feedback dos treinandos é possível avaliar o andamento das aulas e fazer ajustes”, e a eficiência consistiu em unir esse diálogo e o extenso conteúdo ao tempo disponível.

Para Sandriane Naspolini de Oliveira, coordenador de área em Araranguá e instrutor em Florianópolis nesta terceira etapa, manter o interesse dos treinandos até o final demanda diversificação das estratégias de ensino, buscando a participação de todos. É importante também, ressalta, que os treinandos, além de aprender o conteúdo, observem a forma com que os instrutores conduzem o processo, já que irão replicá-lo adiante.

Para o coordenador de área de São Lourenço do Oeste, Vilmar Luiz Drey, instrutor no polo Chapecó, os maiores desafios foram sintetizar o conhecimento e aplicá-lo a situações concretas. Cientes “do seu papel para o IBGE”, afirma, os treinandos se mantiveram atentos nas aulas. Em Chapecó, foram 26 pessoas treinadas em uma sala.

CCS em Florianópolis, Antonio Marcelino Pedroso Rosa avalia que o treinamento se destaca tanto por esclarecer os conceitos abrangidos pelo Censo como por mostrar a forma como esses conceitos vão ser aplicados.

CCS em Lages, Igor Ramon Svistalski Panek considera que a alternância de conteúdo textual, visual e de simulação, em vez de cada uma dessas opções em bloco, deixou o treinamento mais maleável e leve de entender. Um porém foi a não disponibilização, em tempo, das apostilas, que contêm exemplos e explicações não contemplados nos slides.

Coordenador do CNEFE, Paulo Renato Albernaz trabalhou como Apoio nesta etapa. Essa função, explica, não auxilia apenas nas questões operacionais, mas também no suporte técnico e conceitual. O Apoio fez, por exemplo, intermediações com as coordenações estaduais (técnica, operacional e de treinamento), além de ajudar com as atividades práticas nos tablets e DMCs, com os quais muitos treinandos não tinham familiaridade.

“Foi muito prazeroso perceber a evolução dos treinandos ao longo dos dias”, diz Paulo Renato, “e saber que um pouquinho desse desenvolvimento teve nossa participação. Com certeza a próxima etapa terá pessoas muito qualificadas como novos instrutores”.

Pausas para café com doces e salgados e até mesmo uma roda de violão, depois do penúltimo dia de treinamento em Florianópolis, foram recompondo a energia. 

Coordenador de treinamento do Censo, Dárcio Borges agradeceu a todas as coordenações estaduais, e também aos instrutores, apoios e treinandos, por todo o empenho.

Dois observadores vindos do Rio participaram das atividades: a Observadora de gestão de equipes Camila Rodrigues, da CRH, veio a Florianópolis, e o Observador de povos e comunidades tradicionais Fernando Souza Damasco veio a Chapecó.

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