“A importância das regionalizações para as pesquisas censitárias do IBGE”. Unindo geociências e estatística, foi esse o tema da apresentação realizada por Neilton Argolo, chefe da agência e coordenador de área de Santo Antônio de Jesus (a 187 km de Salvador), no dia 28/04, em evento no campus da Universidade do Estado da Bahia (UNEB) localizado na cidade.

Convidado pelo professor Luís Cláudio Requião, parceiro de longa data do IBGE em Santo Antônio de Jesus, Neilton falou para estudantes do curso de Geografia, no auditório da UNEB, explicando pesquisas e conceitos utilizados pelo IBGE, e apresentando os dados que serão investigados pelo Censo Demográfico de 2022, que irá a campo a partir do dia 1º de agosto.

Neilton Argolo (direita) participa de evento da UNEB em Santo Antônio de Jesus

Em sua apresentação, o chefe da agência explicou como o IBGE dividiu o estado em regiões intermediárias e imediatas, e falou sobre os recortes territoriais que o Instituto irá utilizar no Censo 2022, como o conceito de setor censitário, além de tratar sobre a importância do detalhamento dos dados que serão levantados na operação.

Na sequência, os estudantes foram apresentados ao Sistema IBGE de Recuperação Automática (SIDRA), o principal banco de dados aberto do Instituto. Neilton demonstrou como realizar recortes territoriais na ferramenta, destacando como a regionalização pode gerar diferentes resultados para as pesquisas.

O professor Luís Cláudio, que organizou o evento, celebrou a parceria com o IBGE e ressaltou a importância da presença do Instituto em cidades do interior, como Santo Antônio de Jesus. “A existência de uma agência em um município de médio porte é fundamental para que tenhamos as informações de uma forma mais direta, e ter um chefe de agência que faz essa ponte entre o IBGE e a universidade é bom demais para os nossos estudantes.”

Estudantes da UNEB em evento com chefe de agência do IBGE

O evento do qual o IBGE participou foi o primeiro presencial do colegiado de Geografia da UNEB, desde o início da pandemia de COVID-19, e Neilton comemorou o fato. “É extremamente importante para que possamos ter uma interação direta com os alunos. Além disso, houve o momento pós evento, onde fui procurado para tirar diversas outras dúvidas e dar informações”, contou.

“O público acadêmico representa um de nossos principais usuários, ele utiliza nossos dados para balizar e produzir toda uma diversidade de pesquisas. E, próximo ao Censo, a importância de estar nesse ambiente se torna ainda maior, devido à projeção de nossa imagem institucional”, completou o chefe de agência.