A Unidade Estadual do IBGE no Pará encerrou, na última sexta-feira, 14, o primeiro ciclo de treinamentos do Censo 2022. Durante 10 dias, foram capacitados 22 instrutores para os próximos ciclos. Participaram coordenadores estaduais do censo, analistas censitários e técnicos da sede, além de cinco técnicos das agências de Bragança, Capanema, Marabá, Tucuruí e Santarém. O treinamento foi totalmente presencial e realizado nas dependências da Escola de Governança do Estado do Pará (EGPA).

Encerramento do primeiro treinamento do ciclo para o Censo 2022

Atuaram como instrutores os servidores Luiz Florêncio de Oliveira Junior, Max Elias Calil Gomes e o coordenador técnico estadual do Censo 2022, Luiz Cláudio Martins. O servidor Miguel Ângelo Montenegro, lotado na Coordenação Operacional dos Censos - COC, participou na qualidade de observador. A programação incluiu conteúdos sobre o questionário do Censo; a coleta de entorno; o manuseio do Dispositivo Móvel de Coleta (DMC) e do tablet, além de procedimentos técnicos e operacionais da coleta junto aos Povos e Comunidades Tradicionais (PCTs). Foram incluídos ainda temas sobre gestão e ética e processos de supervisão.

Para o chefe da UE Pará, Rony Cordeiro, a UE Pará "começou muito bem". Em sua fala, ao encerrar o evento, Rony agradeceu o empenho e participação de todos e lembrou a importância dos treinamentos na execução de um censo demográfico de qualidade. Agradeceu ainda à diretora geral da Escola de Governança do Estado do Pará (EGPA), Elisângela Jorge, presente no encerramento, pela cessão do local para o treinamento da UE/PA. A diretora da EGPA elogiou a organização do treinamento e garantiu ter sido uma satisfação colaborar com o Censo 2022, por meio da cessão do espaço, assegurando que a EGPA “estará sempre de portas abertas para o IBGE”.

Para Cássio Andrade, coordenador de treinamento do Censo 2022 no Pará, o encerramento do primeiro ciclo foi marcado pela “sensação de dever cumprido e de dever bem feito”, já que, segundo ele, a excelência dos instrutores se refletiu na qualidade do treinamento e aprendizado dos participantes. “Estou grato por cada aluno que se dedicou, ao longo dessas duas semanas”, disse ele. “Ressaltamos também nossa gratidão a EGPA, onde fomos muito bem recebidos”.

O analista Marco Aurélio Arbage, um dos participantes, lembrou que os conceitos repassados durante o treinamento serão essenciais para todos os servidores, permanentes ou contratados, que trabalharão na operação censitária. “Realizamos diversas atividades práticas com o tablet e o DMC, como registro de dados e outras informações. Além de vários exercícios de fixação relacionados a situações reais”, descreve.

O cientista social e analista censitário José Maria Júnior, que atua junto à coordenação técnica estadual do censo em atividades voltadas aos Povos e Comunidades Tradicionais (PCTs) apontou o destaque especial dado à operação censitária em áreas habitadas por PCTs, com simulações de situações reais.

O próximo treinamento do ciclo será de 3 a 13 de maio, no município de Vigia, Nordeste do Pará. Distante da capital (Belém) cerca de 70 km em linha reta, Vigia é um dos municípios mais antigos não só do Pará, como da Amazônia. No território de 539,1 km tem uma população que passou de 47.889 pessoas, em 2010, para 54.650 habitantes, em 2021.