O projeto de Povos e Comunidades Tradicionais (PCT) foi apresentado ao Instituto de Terras do Piauí (Interpi) em reunião realizada na última segunda-feira (7). O PCT define como o IBGE irá coletar informações sobre a população indígena e quilombola durante o Censo Demográfico 2022. O encontro ocorreu na sede da Unidade Estadual do IBGE no Piauí (UE/PI).

“Gostaria de elogiar a preocupação com os povos e comunidades tradicionais, que, por muito tempo, foram invisibilizados”, destacou o diretor-geral do Interpi, Francisco Lucas. Na ocasião, os objetivos comuns às duas entidades foram pontuados para traçar interconexões possíveis, em especial durante a operação censitária. “O Interpi está disposto a colaborar”, completou.

O Interpi disponibilizou informações sobre as comunidades tradicionais catalogadas pelo órgão no estado. Com isso, a UE/PI pôde fazer o pareamento dos dados para identificar locais que ainda não tivessem sido mapeados pelo IBGE. “Estamos trabalhando juntos para realizarmos a melhor coleta possível em relação aos povos e comunidades tradicionais”, reforça o chefe da UE/PI, Leonardo Passos.

Por sua vez, o Interpi requereu informações territoriais que o IBGE possui, para auxiliar na construção de um banco de dados geográficos do Piauí. “Trabalhamos com a mesma base, então podemos compartilhar mais informações para evitarmos o retrabalho”, pontuou o diretor-geral do Interpi.

^{Da esquerda para a direita: o diretor-geral do Interpi, Francisco Lucas, o chefe da UE/PI, Leonardo Passos, e o diretor de operações do Interpi, Rannyere Tardele.}

Representando o Interpi, participou ainda o diretor de operações, Rannyere Tardele. Do IBGE, também estiveram presentes: o gerente de planejamento e gestão da UE/PI, José Tavares, o coordenador técnico do Censo, Pedro Andrade, o coordenador operacional do Censo, Ranieri Leite, o coordenador da Base Territorial, Guilherme Hermes, o analista Vinícius Lima, o supervisor do CNEFE, Tiago Nery, e o coordenador de divulgação do Censo, Eyder Mendes.