UE/RR - Planejamento do Censo é pauta de encontro com gestores de Boa Vista e lideranças indígenas

Editoria: Censo 2022 | Da Redação

17/02/2022 15h14 | Atualizado em 17/02/2022 15h14

Nas próximas semanas, a Unidade Estadual do IBGE em Roraima vai promover uma nova Reunião de Planejamento e Acompanhamento do Censo (Repac) em Boa Vista, capital do estado, com a presença de gestores e líderes do IBGE e da prefeitura municipal.

Em virtude desse encontro, alguns detalhes sobre o planejamento do Censo em Boa Vista já estão sendo discutidos com lideranças municipais, a exemplo da cessão de postos de coletas para o trabalho dos recenseadores.

O tema foi pauta de um encontro no final do mês de janeiro na Prefeitura Municipal de Boa Vista entre uma equipe do IBGE e o vice-prefeito, Cássio Murilo Gomes, que esteve acompanhado do chefe de gabinete do Executivo, Paulo Roberto Bragato.

Na ocasião, o vice-prefeito se sensibilizou com a operação do IBGE e garantiu a cessão de locais adequados e com infraestrutura para a instalação dos postos de coleta.

Pela UE/RR, participaram do encontro Ângela Patrícia Lima, coordenadora operacional do Censo em Roraima, e o coordenador censitário de subárea Thiago Bandeira.

Acesso a localidades indígenas

Ainda em janeiro, uma equipe da UE/RR - liderada por Nagib Lima, coordenador técnico do Censo em Roraima - já havia se reunido com técnicos, enfermeiros e gestores do Distrito Sanitário Especial Indígena (DSEI Yanomami).

“Foi uma reunião na qual estudamos e analisamos a melhor relação com os índios, o impacto da presença de uma instituição do governo federal na região e fizemos um mapeamento dos desafios que vamos enfrentar para acessar essa localidades”, observou Nagib.

“Há locais que são acessíveis apenas por aviões de pequeno porte, depois será necessário seguir de helicóptero e ainda fazer uma trilha a pé pela mata. São comunidades distantes. A área Yanomami é muito grande”, completou.

Barreiras sanitárias, formas de abordagem em cada comunidade, uso de intérpretes e guias e as autorizações necessárias para ter acesso a essas comunidades foram outros temas em discussão.

“Vamos nos reunir com a Funai (Fundação Nacional do Índio) e outros órgãos para traçar o planejamento ideal para nossos recenseadores terem acesso a essas comunidades indígenas”, concluiu Nagib.

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