Em busca de apoio para o Censo, UE/PB se reúne com universidades de Campina Grande

Editoria: Censo 2022 | Da Redação

19/11/2021 15h24 | Atualizado em 28/11/2021 22h35

A Unidade Estadual da Paraíba realizou três encontros online com instituições de ensino campinenses, com o objetivo de angariar apoio para o Censo Demográfico 2022. Realizadas nos dias 27 e 28/10 e em 05/11, as reuniões serviram, principalmente, para o IBGE local expor suas demandas por instalações físicas para postos de coleta e treinamento.

A primeira reunião foi com a UFCG, no dia 27/10.

De forma geral, os representantes das Universidades Federal de Campina Grande (UFCG) e Estadual da Paraíba (UEPB), e do campus local do Instituto Federal da Paraíba (IFPB), acolheram bem as solicitações de colaboração para a realização do Censo, garantindo cooperar no que for possível e reconhecendo a importância da pesquisa e a seriedade do IBGE.  

“A academia não funciona sem informações sobre a realidade, por isso é um prazer unir esforços para a realização do levantamento demográfico, a maior e mais detalhada coleta de dados socioeconômicos do país, executada por uma instituição que há anos vem demonstrando segurança no que faz”, afirmou o chefe de gabinete da reitoria da UEPB, José Albino.

Em seguida, no dia 28/10, foi a vez da UEPB

A volta às aulas presenciais em 2022 não deverá ser obstáculo para o atendimento às demandas apresentadas, avaliaram os representantes dos estabelecimentos de ensino. O reitor da UFCG, Antônio Fernandes, manifestou-se nesse sentido. “Nossa universidade tem uma grande estrutura, não acho que vá faltar espaço para ceder ao IBGE, mesmo com as aulas a pleno vapor. Nem em Campina nem nos nossos campi espalhados pelo estado”, disse.

Durante os encontros, o chefe da Unidade Estadual paraibana, Roberto Beato, buscou explicar porque o IBGE não consegue realizar o Censo sozinho. “É uma operação gigantesca, que necessita da participação de vários órgãos públicos. O instituto, por exemplo, não tem condições de abrigar os mais de 200 mil novos servidores que chegam para a pesquisa demográfica”, demonstrou.

Só em Campina, trabalharão quase 400 pessoas no recenseamento, espalhadas por seis setores estratégicos delimitados pela coordenação censitária local, chefiada por Klênio Figueiredo. Nas reuniões, ele explicou que em cada um desses setores será necessário um espaço cedido para a instalação de um posto de coleta. “Antes da ida a campo, salas de aula também serão necessárias para o treinamento desses servidores”, acrescentou.

Por último, no dia 05/11, a reunião foi com o diretor do IFPB, Albino Nunes

Além de Roberto, Klênio e dirigentes das instituições de ensino de Campina, participaram também dos eventos os coordenadores censitários operacional, de reuniões e de comunicação do estado, Francisco Eugênio, Lamartine Candeia e Jorge Alves, respectivamente. Este último destacou a contrapartida que o IBGE já oferece às universidades. 

“São vários os seminários gratuitos para o público universitário organizados pela Supervisão de Disseminação de Informações local, sobre as pesquisas e ferramentas do IBGE. São eventos importantes, tanto para divulgar nossos levantamentos como para qualificar e referenciar a produção acadêmica”, considerou.

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