O IBGE Pará deu início, na segunda-feira (18), à semana de treinamentos para o teste de sistemas e equipamentos do Censo Demográfico 2022. Em sala cedida pelo Centro de Formação de Servidores (CEFOR), o coordenador técnico do Censo, Luiz Cláudio Martins, e o coordenador de área, Max Calil, apresentaram para uma turma de 16 pessoas pessoas o que é o Censo e como ele é feito.

A turma é formada por coordenadores censitários de subárea (CCS) e em oito dias de treinamento serão abordadas todas as etapas do processo de coleta. "O objetivo é capacitar cada um de vocês para que saiam daqui e já possam atuar como direcionadores de uma pesquisa que todos nós, enquanto sociedade, precisamos que seja bem executada", explicou Luiz Cláudio. A programação, que só não acontecerá no fim de semana, vai até a próxima quarta-feira (27), com aulas iniciando às 8h e encerrando às 17h.

Nessa experiência os CCS também aprenderão sobre as funções do recenseador e terão oportunidade de executar diretamente as tarefas desse agente de coleta. "Nós faremos uma simulação do Censo e queremos que todos estejam envolvidos no processo, que saibam com precisão o que cada um tem que fazer", complementa Luiz Cláudio.

O teste de sistemas e equipamentos do Censo está previsto para acontecer a partir do final de outubro até meados de dezembro, com início de coleta no dia 4 de novembro em Mosqueiro, distrito de Belém. O objetivo é verificar o alinhamento da equipe com os planos de coleta, além de checar equipamentos e instrumentos utilizados. "Não se desesperem se alguma coisa não sair como planejada. O momento de ter problemas é agora, porque ainda podemos aprender, crescer e fazer um Censo amadurecido e eficente", observou a coordenadora operacional Bárbara Padilha, que passou para dar boas vindas aos agentes.

O gerente de planejamento e gestão Douglas Oliveira também compareceu para compartilhar experiências de coleta e dar um conselho: "nós somos mensageiros de informações essenciais para o andamento da sociedade. Portanto, precisamos fazer o nosso trabalho com preciosismo e manter a credibilidade que o IBGE conquistou com muito esforço perante as pessoas, garantindo que sairemos das casas com as portas abertas para quando precisarmos voltar."

Com a preparação e trocas de experiência, a segurança para realizar o Censo aumenta, como afirma o coordenador de área André Luiz Gurgel, que aproveitou para aprender mais sobre a organização de tarefas durante a coleta. "O meu trabalho depende do trabalho do subárea que depende do trabalho do recenseador e assim por diante, então precisamos estar integrados e por dentro de tudo. Com toda essa capacitação que estamos recebendo, nossas expectativas pro Censo são as melhores", conclui.