Secovi-BA e Abrasíndicos vão facilitar acesso do IBGE a condomínios durante o Censo 2020

Editoria: Censo 2022 | Da Redação

16/03/2020 11h09 | Atualizado em 14/04/2021 10h38

Pascoal Martini (SECOVI-BA), Artur Ferreira Filho (UE/BA),Kelsor Fernandes (SECOVI-BA),
André Urpia (UE/BA) e Francisco Jorge Brito (UE/BA)

No início de março, a Unidade Estadual do IBGE na Bahia (UE/BA) fechou duas parcerias importantes para a operação e a divulgação do Censo Demográfico 2020 em Salvador: com o Sindicato da Habitação no estado (Secovi-BA) e a Associação Brasileira de Síndicos (Abrasíndicos).

O objetivo, nos dois casos, é facilitar ainda mais o acesso dos recenseadores aos condomínios da capital baiana, onde um em cada três pessoas (32,1%) mora em apartamentos, segundo os dados mais recentes da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNADC), do IBGE.

Para conseguir abrir as portas desses pouco mais de 900 mil soteropolitanos, antes de mais nada é preciso abrir a portaria do prédio e o "coração" do síndico ou administrador – um desafio que cresce proporcionalmente à sensação de insegurança nas grandes cidades, à desconfiança em geral e à desinformação.

Ambas as parcerias foram firmadas no escopo do projeto da Coordenação Operacional dos Censos (COC), de sensibilização de condomínios e síndicos, capitaneado por David Montero Dias. Os resultados extremamente positivos deixaram a coordenação do Censo 2020 na Bahia bastante animada.

“Todos saem ganhando com essa colaboração. O IBGE consegue entrar com mais tranquilidade nos domicílios e ter informações confiáveis; a capital, o estado e o país terão um retrato mais fiel para guiar decisões e ações pelos próximos dez anos; e o setor de administração de condomínios receberá informações qualificadas para seu conhecimento e planejamento”, afirma o chefe da UE/BA, Artur Ferreira Filho.

Porta-voz do Censo

No Secovi baiano, os representantes do IBGE baiano, liderados por Artur, foram recebidos pelo presidente, Kelsor Fernandes, e pelo gerente-geral, Pascoal Martini. Ambos mostraram conhecer muito bem a importância das informações levantadas pelo Censo e os desafios de coletá-las.

Eles ofereceram espaço gratuito de divulgação nos veículos de comunicação do sindicato, que incluem revista, site, colunas semanais nos dois principais jornais da Bahia, redes sociais, correspondências diversas com os associados e eventos que venham a realizar.

Também concordaram em fornecer contatos de administradoras e intermediar solicitações caso seja necessário para solucionar impasses durante a coleta do Censo 2020.

O Secovi-BA tem cerca de 8.000 condomínios entre seus associados. “Desta vez, eu não serei apenas recenseado pelo IBGE, serei também um porta-voz do Censo Demográfico”, afirmou Kelsor, presidente da entidade.

Abrir todas as portas de Salvador

Também convencido da relevância das informações censitárias, o presidente da Abrasíndicos, Claudio Celino, tampouco hesitou em colocar a rede de comunicação da entidade com seus associados e os contatos de síndicos profissionais e administradores de condomínios à disposição do IBGE.

“Temos interesse em abrir todas as portas de Salvador”, afirmou. Celino lembrou que encontrou dificuldade para traçar um perfil dos moradores de condomínio na capital baiana, por ocasião dos seus estudos de mestrado. “Os dados coletados pelo Censo vão nos ajudar muito nisso”, concluiu.

O presidente da Abrasíndicos esteve na sede da UE/BA acompanhado por Andréa Celino e Marcos Hide. A associação existe desde 2016.

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