A Unidade Estadual do IBGE no Rio de Janeiro (UE/RJ) realizou uma Reunião Estadual de Planejamento e Acompanhamento do Censo 2020 (REPAC) na Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), no dia 29 de outubro. O objetivo do encontro foi intensificar a participação da comunidade, dando transparência à operação do Censo Demográfico no estado e buscar, junto à sociedade, apoio e parcerias para viabilizar as atividades censitárias. A iniciativa do IBGE teve apoio do Fórum Permanente de Desenvolvimento Estratégico do Estado Jornalista Roberto Marinho.

“A REPAC estadual faz parte do encadeamento de diversas outras REPACs que estão acontecendo nos nossos 92 municípios fluminenses. O principal objetivo deste encontro é apresentar como estão os preparativos para o Censo, o tamanho da operação, e o que ele pode produzir de útil para a sociedade”, disse Gabriel Teixeira Barros, coordenador operacional do Censo 2020. Eu costumo dizer que o IBGE é o maior produtor de dados do Brasil. O IBGE produz muito mais dados do que tem capacidade de processar, de transformar aquilo em publicação, em informação. É imprescindível que toda a sociedade, as secretarias e o poder público tenham ciência do grande acervo de dados que é produzido para poder trabalhá-lo e transformá-lo em benefício para a sociedade”.

Além de Gabriel, participaram da reunião Anderson Moraes, deputado estadual do PSL, Geiza Rocha, secretária-geral do Fórum; Alberto Azemiro de Carvalho, chefe substituto da UE/RJ; Felipe Macedo Tavares, representante do projeto IBGEeduca; Joércio Paul, superintendente de Inovação e Empreendedorismo da Subsecretaria de Indústria Comércio, Serviços e Ambiente de Negócios; e Thaís Chaves, assessora de projetos da Secretaria de Estado de Transportes.

No encontro, o representante do projeto IBGE Educa, Felipe Macedo Tavares, apresentou a iniciativa. “O IBGEeduca vem junto ao Censo 2020 aproximar o IBGE da população. É um site que trabalha a educação de crianças e jovens e ajuda os professores a se aproximarem dos dados gerados pelo IBGE. Os temas são a geografia e a estatística do nosso país. Já estamos distribuindo materiais para as escolas. Cartazes, panfletos, cartelas de atividades. É uma maneira de informar as pessoas para o que será feito ano que vem. Queremos que elas abram as portas de suas casas para a visita do recenseador”, disse ele.

Depois das apresentações, os participantes puderam formular perguntas aos técnicos do IBGE. “Através do nosso observatório utilizamos dados do Instituto para justificar atuações nos vários municípios do estado. Como lidar com a defasagem das informações do Censo, já que são dez anos de diferença entre um e outro, e, como gestores, temos que tomar decisões agora?”, perguntou Ismar Pinto, assessor da Secretaria Estadual do Trabalho.

Gabriel Teixeira respondeu: “Há outras pesquisas do IBGE que podem ser usadas, como, a PNAD Contínua, apesar de a oferta dos dados não ser a nível municipal. Certeza da realidade nós só temos com Censo. Por isso, ele é tão importante. Aconselho a usar os dados da PNAD Contínua e reivindicar que a amostra seja ampliada, de forma a atender a esfera municipal”, disse o coordenador operacional do Censo.